Amigos e familiares se despendem da medalhista paralímpica Joana Neves durante velório em Natal

Amigos e familiares se despendem de Joana Neves durante velório em Natal — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi
Amigos e familiares se despendem de Joana Neves durante velório em Natal — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV CabugiAmigos no velório de Joana Neves, potiguar medalhista da natação nas paralimpíadas — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV CabugiMorre a paratleta Joana Neves, aos 37 anos — Foto: Sadef/DivulgaçãoAtleta paralímpica, Joana Neves morre aos 37 anos

Por g1 RN — Amigos e familiares se despediram da paratleta potiguar e medalhista paralímpica da natação Joana Neves, durante velório realizado entre a noite de terça-feira (19) e manhã desta quarta (20), em Natal.

A cerimônia ocorreu no Centro de Velório da Avenida São José, no bairro Alecrim. Ainda na manhã desta quarta (20), por volta das 9h, o corpo deverá sair do local em um cortejo, em um carro do Corpo de Bombeiros, até o cemitério Bom Pastor 2.

Atletas, representantes da Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef) – o clube que a paratleta representava – além de políticos locais, fizeram homenagens à potiguar.

Joaninha morreu na madrugada da segunda-feira (18), aos 37 anos, em São Paulo. A paratleta estava na capital paulista realizando exames, em busca de um diagnóstico para episódios de convulsão que vinha apresentando recentemente.

Na noite do domingo (17), após se sentir mal no Centro de Treinamento Paralímpico, a atleta foi levada ao hospital, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.

Joana Maria Jaciara da Silva Neves Euzébio, conhecida como Joaninha e Peixinha, nasceu em Natal com acondrosplasia, condição que afeta o crescimento dos ossos. Começou a nadar por recomendação médica, gostou do esporte e acabou virando uma das principais representantes do Brasil nas piscinas.

No último Mundial que disputou, em 2022, conquistou quatro medalhas e quebrou dois recordes. Na carreira, ao todo, foram 15 pódios em Mundiais, entre 2013 e 2022.

Em 2020, foi eleita Melhor Nadadora Paralímpica do Brasil no Troféu Best Swimming. Ao longo da carreira, disputou três paralimpiadas, nas quais conquistou cinco medalhas.

O Comitê Paralímpico Brasileiro emitiu nota de pesar pela morte da atleta. A Sadef, clube onde começou a carreira e que representava atualmente, decretou luto oficial.