Ministro da Justiça autoriza uso da Força Nacional em busca por fugitivos de Mossoró

Ministro Ricardo Lewandowski durante entrevista coletiva em Mossoró no domingo (18). — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Relatórios sigilosos apontam falhas nos procedimentos de segurança e na estrutura da Penitenciária Federal de Mossoró desde 2019Ministro Ricardo Lewandowski durante entrevista coletiva em Mossoró no domingo (18). — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Por g1 RN — O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, autorizou nesta segunda-feira (19) o uso da Força Nacional para ajudar na busca pelos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró.

Segundo o Ministério da Justiça, serão enviados 100 homens e 20 viaturas para a região. O reforço nas buscas foi pedido pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, e acordado com a governadora do Rio Grande da Norte, Fátima Bezerra.

Ainda segundo a pasta, há hoje cerca de 500 homens atuando na busca dos dois homens que fugiram da penitenciária na última quarta-feira (14). São agentes da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das forças locais.

Em visita no domingo (18) a Mossoró, Lewandowski afirmou que não há prazo para captura dos presos e que “possíveis falhas do presídio já estão sendo corrigidas para garantir a segurança máxima do local”.

Sobre a possibilidade de que tenha havido conivência na fuga de Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, o ministro disse apenas que “todas as hipóteses estão sendo investigadas e virão a público no momento apropriado”.

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró na Quarta-Feira de Cinzas. Foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

Os dois presos, originalmente do Acre, estavam na peniteciária de Mossoró desde setembro de 2023. Ligados ao Comando Vermelho, eles foram transferidos após se envolverem em uma rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco (AC), em julho do ano passado. A rebelião deixou cinco mortos.

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