Ministro Barroso do STF é abordado por brasileira em NY: “Não seja grosseira”

Roberto Barroso foi abordado enquanto caminhava na Times Square, em Nova York. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Poder360 — O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Roberto Barroso foi abordado por uma brasileira neste domingo (13.nov.2022), em Nova York (EUA), enquanto caminhava pela Times Square, conhecida região turística da cidade.

Barroso está em Nova York para participar do Lide Brazil Conference, no HCNY (Harvard Club of New York), na 2ª feira (14.nov.2022), com outros 5 ministros da Corte: Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento da abordagem.

Eis o diálogo:

mulher não identificada: “Olha só quem tá aqui… como é que vai, senhor juiz?”;

Roberto Barroso: “Muito bem, senhora”;

mulher não identificada: “É?”;

Roberto Barroso: “Muito feliz pelo Brasil”;

mulher não identificada: “Ai, tá bom. Mas nós vamos ganhar essa luta, ein. Nós vamos ganhar essa luta! O senhor tá entendendo? Que a gente vai ganhar essa luta? Tá bom? Cuidado, ein. O povo brasileiro é maior do que a Suprema Corte”;

Roberto Barroso: “Com a graça de Deus, com a graça de Deus”;

mulher não identificada: “Você não vai ganhar o nosso país. Foge! Isso mesmo, foge!”;

Roberto Barroso: “Minha senhora, não seja grosseira. Tchau, minha senhora, passe bem”;

mulher não identificada: “Foge! Não… foge!”.

Procurada pelo Poder360, a assessoria do Supremo disse que o ministro e a Corte não irão se pronunciar a respeito do episódio.

Assista ao vídeo (50s):

Barroso encerra a conversa com a mulher brasileira ao entrar em uma loja que vende malas e lembranças de Nova York. Compare a imagem abaixo do Google Street View com o frame do vídeo em que aparece o ministro do STF.

Assista ao vídeo de protestos de brasileiros em NY (2min7s):

Não é a 1ª vez que Roberto Barroso é abordado fora do Brasil. Em junho de 2022, o ministro foi hostilizado verbalmente por um homem em Harvard, também nos EUA. Na ocasião, foi chamado de “Satanás”, “demônio” e “boquinha de veludo”. O magistrado ignorou as ofensas.