João Maia debate sobre novos agrotóxicos na CDC com participação de ministros e presidente da Câmara

Em pauta a Liberação de novos agrotóxicos — Foto: Carla Fonseca

O deputado federal e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor – CDC, João Maia, presidiu nesta quarta-feira (30), na Câmara dos Deputados, mais uma acalorada audiência pública, com a participação da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o Presidente da Casa Rodrigo Maia. Em pauta a Liberação de novos agrotóxicos.

Durante a audiência a ministra da Agricultura Tereza Dias defendeu a importância de abrir o mercado para novos produtos, uma vez que quando se cria um novo agrotóxico, ele deve ser menos agressivo ao planeta que seu produto antecessor.

Em pauta a Liberação de novos agrotóxicos — Foto: Carla Fonseca

Foram registrados 382 produtos esse ano, desses apenas 18 apresentavam novas moléculas, e todos os demais registros são de produtos genéricos, estes causaram uma maior competitividade no mercado, aquecendo a economia e barateando o custo de produção para a agricultura brasileira.

O Ministro Mandetta afirmou que: “O debate que se faz é em torno da eterna luta entre a fome e a produção, o risco e o benefício, em saúde trabalhamos sempre com o ‘risco x benefício’, se não tivermos os defensivos teremos óbito por fome”. O ministro também lembrou do caso de intoxicação por produtos orgânicos, partindo de uma fazenda orgânica da Alemanha, que contaminou 12 Países e mais de 3 mil pessoas, pelo uso de adubo animal.

Foram mais de três horas de audiência, onde o presidente da CDC, o deputado João Maia afirmou que o debate, com os ministros e todos os deputados que se fizeram presentes, foi capaz de estabelecer o contraditório numa discussão profunda sobre custo benefício, dos chamados agrotóxicos ou defensivos agrícolas. “Nós saímos dessa audiência muito mais enriquecidos com a discussão, podendo compreender a necessidade de aperfeiçoar os produtos existentes, para aquecer o agronegócio, mas se preocupando sempre com a segurança da população e do meio ambiente”, afirmou João Maia.