Portal Agora RN – Com previsão de aposentadoria para o próximo mês de dezembro, o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Cláudio Santos, continua articulando, nos bastidores, a sua candidatura ao cargo de Governador do Estado nas próximas eleições, agendadas para agosto do ano que vem.
Jornalista e advogado por formação, Claudio Santos iniciou sua vida pública executiva no início do governo de Wilma de Faria, quando assumiu a titularidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SESED). Logo depois, após ser eleito numa lista sêxtupla e receber indicações da então governadora e da OAB-RN, tornou-se desembargador, posição que ostenta até os dias atuais.
Desde que se tornou presidente do Tribunal de Justiça, em dezembro de 2014, Claudio passou a demonstrar um postura mais administrativa, promovendo uma política de austeridade fiscal e enxugando gastos. Isso, inclusive, foi um de seus pontos positivos na gestão à frente do TJ, uma vez que chamou a atenção ao conseguir economizar cerca de R$ 500 milhões em dois anos.
Os valores ‘reciclados’, inclusive, foram devolvidos por Claudio ao executivo, que em meio a crise financeira encarada pelo país teve uma importância fundamental nos investimentos realizados em setores como saúde e segurança, tidos hoje como alguns dos grandes problemas do Estado na questão administrativa.
Na reta final da sua gestão no TJ, o desembargador teceu críticas ao governo atual, liderado por Robinson Faria (PSD), e desde então passou a ser visto como potencial candidato ao cargo de governador em 2018. Nos bastidores, fala-se que três partidos já chegaram a oferecer suas siglas para a candidatura do magistrado, que apesar de tudo, ainda não viabilizou apoio para si junto a lideranças políticas estaduais.
Em contato com a reportagem do Portal Agora RN / Agora Jornal, Claudio Santos despistou sobre os convites recebidos, todavia, não descartou uma candidatura ao cargo majoritário no ano que vem. Econômico nas respostas, disse apenas que tem evitado se posicionar politicamente sobre o quadro atual do Estado, muito embora já tenha demonstrado insatisfação com o atual governo em outros momentos, sobretudo nos últimos meses de 2016.
