Cobra píton resgatada na chácara de CAC assassino de 4 jovens em AL é levada para zoológico na PB

Cobra píton resgatada em Alagoas foi enviada para zoológico na Paraíba — Foto: Arquivo pessoal
Cobra píton resgatada em Alagoas foi enviada para zoológico na Paraíba — Foto: Arquivo pessoal

Por g1 PB — A cobra píton albina encontrada na chácara do escultor preso pelo assassinato de 4 pessoas em chacina no Agreste alagoano ganhou um novo lar. A serpente, que é considerada raríssima, agora faz parte do Parque Zoobotânico de João Pessoa (PB), e já tem nome: “Alagoana”.

O animal, originário da Ásia, chegou ao Parque da Bica na segunda-feira (22) depois de ser resgatada pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). A serpente foi encontrada dentro do banheiro da casa do escultor, que foi preso na última sexta (19).

LEIA TAMBÉM

Em entrevista ao g1, o chefe da divisão do zoológico de João Pessoa, Thiago Nery, disse que a píton é uma espécie exótica e não pode ser solta na fauna brasileira, já que representaria risco de desequilíbrio ecológico.

“Um animal originário de outro país não pode ser inserido na fauna brasileira. Além disso, é um animal albino que, ao ser solto, pode apresentar risco de desequilíbrio ecológico, pois perde a evolução natural da camuflagem, se tornando um alvo por não conseguir se esconder e nem capturar as presas”, explicou Thiago.

Segundo Nery, “Alagoana” já está se adaptando ao novo lar na Paraíba. “Ela está muito tranquila, não demonstrou nenhum tipo de estresse no ambiente. Estamos esperando o processo de adaptação dela para realizar os exames na próxima semana e se certificar que está tudo bem”.

Além da cabra píton, a Polícia Ambiental também resgatou uma jiboia na propriedade do escultor sergipano.

Regivaldo da Silva Santana, conhecido como Giba, foi preso e confessou que matou os quatro jovens, que tiveram os corpos jogados dentro de um poço. Além de escultor, Giba também é atirador desportivo e caçador (CAC).

Outros dois homens, incluindo o sobrinho de Giba, foram presos em Sergipe, no sábado (20). A dupla contou que foi obrigada pelo escultor a ocultar os cadáveres das vítimas, assassinadas com tiros na cabeça. Eles negam que tenham participado da execução.

*Sob supervisão

Veja mais notícias da região no g1 AL