CPI da Braskem ouve procurador-geral de Maceió

A finalidade da CPI é investigar, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, com limite de despesas de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), os efeitos da responsabilidade jurídica socioambiental da empresa Braskem S.A, decorrente do caso Pinheiro/Braskem, em Maceió, Alagoas.
Omar Aziz, presidente da CPI da Braskem, conversa com o relator, Rogério Carvalho Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por Agência Senado — A CPI da Braskem ouve nesta terça-feira (23) o procurador-geral do município de Maceió (AL), João Luis Lobo Silva. Ele foi convidado para falar sobre a catástrofe ambiental provocada pela extração de sal-gema pela mineradora Braskem. Após anos de extração, houve afundamento do solo em 15 bairros da capital alagoana.

O requerimento para a audiência pública foi proposto pelo senador Rodrigo Cunha (Poemos-AL). A comissão parlamentar de inquérito apura a reponsabilidade da empresa Braskem, que realiza a extração de sal-gema na área.

Os primeiros sinais do desastre ambiental começaram em 2018, quando ruas, lojas e casas apresentaram rachaduras e fissuras, especialmente no bairro do Pinheiro. A CPI é presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM).