População de Pedro Velho (RN) volta às urnas pela 3ª vez em menos de 4 anos para eleger prefeito

Prefeitura de Pedro Velho — Foto: Google/Reprodução
Eleição suplementar em Pedro Velho acontece neste domingo (03)Prefeitura de Pedro Velho — Foto: Google/Reprodução

Por g1 RN — A população da cidade de Pedro Velho, na Região Agreste do Rio Grande do Norte, voltou às ruas neste domingo (3) para a terceira eleição para prefeito em menos de quatro anos, período que representa um ciclo eleitoral municipal.

A situação ocorre após sucessivas cassações de prefeitos e vices desde as eleições municipais de 2020 (veja histórico mais abaixo). O município tem mais de 11 mil eleitores.

O candidato que for eleito na eleição suplementar deste domingo terá uma gestão tampão até o fim de 2024, já que em outubro haverá novas eleições municipais em todo o Brasil, seguindo o calendário eleitoral regular. A eleição de outubro será a quarta eleição no município em quatro anos.

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Os candidatos registrados são, em ordem alfabética:

A população de Pedro Velho elegeu, em outubro de 2020, nas eleições regulares do município, Derjelane Macedo (PSDB) e Inácio Costa (PSDB), como prefeita e vice. Em março de 2022, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa por abuso de poder político e determinou novas eleições.

Em novembro de 2022, os eleitores da cidade voltaram às urnas e elegeram Edna Lemos (PSB) e Rejane Costa como prefeita e vice em uma eleição suplementar. Edna já estava no cargo interinamente por ser a então presidente da Câmara Municipal e foi eleita com 51% dos votos para o Poder Executivo.

Em setembro de 2023, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa de Edna e da vice Rejane por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral. A decisão foi mantida em novembro após recurso da candidata. A decisão também tornou Edna Lemos inelegível por oito anos.

Desde setembro de 2023, o município é gerido interinamente por Francisco Gomes (Pros), que é presidente da Câmara Municipal da cidade. Ele segue dessa maneira até o dia 3 de março, quando um novo prefeito será eleito na eleição suplementar e ficará até dezembro numa gestão tampão, já que em outubro terá as eleições municipais regulares em todo o Brasil, que decidirá o prefeito de 2025 até 2028.