Infectologista alerta para cuidados com bebês até 6 meses, que não podem ser vacinados contra Covid

Bebês até seis meses não podem se vacinar — Foto: Viviane Machado
Bebês até seis meses não podem se vacinar — Foto: Viviane MachadoVacina contra a COVID entra para o calendário Nacional de Vacinação

Por g1 RN — O Ministério da Saúde (MS) incluiu, no início deste ano, a vacina contra a Covid no calendário nacional de vacinação infantil. Ou seja, a imunização passa a ser anual para bebês a partir de 6 meses de idade até crianças com 5 anos, além de outros grupos prioritários.

Um público, no entanto, ainda não pode ser vacinado e exige cuidados específicos: os bebês até 6 meses de idade. As vacinas contra o coronavírus atualmente aprovadas pela Anvisa não contemplam esse grupo.

Por conta disso, a infectologista Carolina Damásio, do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, vinculado ao Instituto Santos Dumont, na Grande Natal, explica que algumas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar o contágio dessas crianças. Uma dessas medidas é evitar o contato de pessoas com sintomas gripais com as crianças.

Se, no caso, a pessoa contaminada for a mãe, no entanto, os cuidados devem existir, como uso de máscara, mas não se pode interromper a amamentação.

Nesse caso, é preciso atrelar outros cuidados, como: “Manter os ambientes arejados e ventilados e lavar as mãos com água e sabão antes de pegar no bebê ou manipular utensílios que serão utilizados por ele”.

A infectologista reforçou ainda estudos que apontam que tomar a vacina durante a gravidez é positivo na proteção contra a Covid também para os recém-nascidos. “Tomar a vacina durante a gravidez também já tem evidência de ajudar a proteger os bebês nos primeiros meses de vida”, falou.

Mas, assim que os bebês atingirem os seis meses de vida, devem iniciar o esquema de vacinação contra a Covid.

“Os bebês fazem parte dos grupos de risco para complicações por doenças respiratórias, e por isso devem ser vacinados assim que atingir a faixa etária da vacina”, explicou a infectologista Carolina Damásio.

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