Professora é libertada após ter sido feita refém por adolescentes em centro socioeducativo na Grande Natal

Case Pitimbu - Parnamirim/RN — Foto: Gustavo Brendo / Inter TV Cabugi
Case Pitimbu - Parnamirim/RN — Foto: Gustavo Brendo / Inter TV Cabugi

Por g1 RNA polícia libertou uma professora que foi feita refém por adolescentes infratores no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pitimbu, antigo Ceduc, localizado na cidade de Parnamirim, na Grande Natal. A professora teria ficado refém dos adolescentes por 40 minutos, segundo a polícia. Eles chegaram a publicar vídeos na rede social da vítima.

[Correção: O g1 errou ao informar que duas professoras teriam sido feitas reféns. Uma professora foi feita refém na ocorrência. A informação foi corrigida às 18h45 desta terça-feira (19)].

De acordo com a polícia, os internos se trancaram em uma das salas da unidade e fizeram a professora refém. A polícia afirma que, segundo eles, o motivo seria uma opressão sofrida por parte dos educadores da unidade. Entre as reivindicações, reclamaram da qualidade dos materiais de higiene, como sabonete, pasta de dente e shampoo.

Durante a ação, os menores tomaram posse do aparelho celular da professora para gravar vídeos, que foram compartilhados no perfil de uma rede social da educadora.

A Polícia Militar foi acionada ao local para atuar na negociação com os infratores. Após 40 minutos, a professora foi liberta e três adolescentes foram conduzidos para a delegacia de Polícia Civil.

Em nota, a Fundação de Atendimento Socioeducativa do Estado do Rio Grande do Norte (Fundase) informa que “os agentes socioeducativos e policiais militares conduziram a mediação quanto aos três adolescentes que mantiveram uma professora refém”.

“A Fundase presta apoio à educadora e enaltece a conduta dos agentes públicos que atuaram para garantir o desfecho da situação. Os adolescentes envolvidos foram levados à Delegacia de Polícia Civil e responderão pelo ato. Todas as informações serão remetidas também ao Ministério Público do Estado do RN e ao Poder Judiciário”, diz a nota.