Troca de reféns por prisioneiros é adiada; Hamas não assinou documento

Manifestantes, em Tel Aviv, seguram cartazes exigindo a libertação de reféns detidos na Faixa de Gaza depois de terem sido capturados por homens armados do Hamas em 7 de outubro
21/11/2023
REUTERS/Amir Cohen
© AMIR COHEN

Por Agência Brasil — A entrada em vigor dos termos do acordo entre Israel e o Hamas, mediado pelo Catar, foi adiada. A libertação de reféns em Gaza e de prisioneiros palestinos presos em solo israelense não deve ocorrer antes desta sexta-feira (24), como também o início da trégua de quatro dias.

O adiamento estaria relacionado ao fato de o movimento radical palestino ainda não ter assinado o documento do acordo.

O acordo entre Israel e o Hamas, que inclui uma trégua de quatro dias na Faixa de Gaza e a troca de reféns do movimento radical por prisioneiros palestinianos, foi celebrado nas ruas de Ramallah, na Cisjordânia. Cartazes pediam a preservação das vidas de profissionais de saúde.

O Exército israelense continua a combater, atacando postos do Hamas e bombardeando Gaza, não havendo ainda certezas sobre quando vai começar a trégua prevista para hoje (23) de manhã.

“As tropas terrestres israelenses continuaram a atacar os terroristas, a localizar postos subterrâneos e a atacar as infraestruturas” das milícias palestinas na Faixa de Gaza, disse um porta-voz militar.

Segundo o porta-voz, o Exército “ataca alvos terroristas na zona de Jabalia”, no norte de Gaza, onde também utilizou drone (aparelho aéreo não tripulado) e carros de combate para “eliminar várias células” do Hamas.

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