Ministra da Saúde cita investimentos na atenção primária e regionalização em evento do Mais Médicos no RN

Ministra cumpriu agenda na manhã deste sábado (21) em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Ministra cumpriu agenda na manhã deste sábado (21) em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Por g1 RN — A ministra da Saúde, Nísia Trindade, cumpriu agenda neste sábado (21) em Natal e participou do 31º Ciclo dos profissionais do programa Mais Médicos e do lançamento do Programa +APS Potiguar (Atenção Primeira à Saúde). Além disso, o evento também foi marcado pelo incentivo à vacinação.

Na sexta, a ministra havia participado da inauguração da Policlínica Regional do Seridó, a primeira unidade de saúde deste tipo no estado, que vai abranger 12 municípios.

No evento deste sábado, a ministra citou que o principal investimento da pasta nacional atualmente é na atenção primária, sobretudo no Programa Mais Médicos.

“Nós já temos 15 mil profissionais nas nossas chamadas desse ano. Vamos chegar rapidamente a 18 mil. E aqui no RN esse acolhimento de hoje tem esse sentido. Além disso, estamos estruturando em todo o Brasil equipes multiprofissionais para dar conta de fortalecer com todas as profissões de saúde importantes para cada realidade local”, disse Nísia.

O RN vai receber inicialmente 183 médicos dentro do programa. “Não basta só ter médico, é preciso que os médicos estejam junto da população para fazer o atendimento”, disse a governadora Fátima Bezerra.

A ministra também falou do aumento no número de profissionais no Mais Médicos em 2023 em comparação com o início do programa, há 10 anos, e sobre a intenção de regionalizar as formações e possibilitar a fixação dos profissionais nas próprias regiões.

“Nós tivemos um crescimento no número de médicos. A maioria cursando faculdades privadas, com muito sacrifício dos médicos e suas famílias. Então, esse incentivo é fundamental para fixação dentro da meta de 4 anos do programa. Mas o Mais médicos não é só provimento, não é só os médicos que vão ser alocados para esse atnedimento – isso está sendo muito bem sucedido. É também programas de educação que permitam essa fixação a longo prazo”, disse.

Ela usou como exemplo também a Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que foi inaugurada em 2013, formando mais de 100 profissionais, e que terá parceria com a Policlínica inaugurada no Seridó.

“A grande maioria dos estudantes são residentes da região e a residência médica é um dos grandes fatores, isso visto em todo o mundo, para fixar os médicos na região. O Mais Médicos é provimento agora, mas é um trabalho de médio e longo prazo, para que nós mudemos essa realidade de termos brasileiros desassistidos em termos de assistência médica no Brasil”, explicou Nísia.

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