Líder de facção suspeito de matar PM em 2018 morre após troca de tiros com a polícia no interior do RN

Políciais civis estiveram na residência onde o foragido estava escondido por volta das 5h desta sexta-feira (20). — Foto: Foto: Reprodução/Polícia Civil do RN
Políciais civis estiveram na residência onde o foragido estava escondido por volta das 5h desta sexta-feira (20). — Foto: Foto: Reprodução/Polícia Civil do RN

Por g1 RN — O líder de uma facção criminosa, suspeito de matar o policial militar Ildônio José da Silva em 2018, morreu durante uma troca de tiros com a Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (20) na cidade de Campo Grande, na região Oeste do Rio Grande do Norte.

De acordo com a Polícia Civil, o homem, de 26 anos, era foragido da Justiça e, no total, era investigado por 11 homicídios – um deles seria o de “Netinho de Nilton”, candidato a prefeito de Janduís, em 2020.

O investigado possuía oito mandados de prisão por crimes como homicídio qualificado, latrocínio, roubo e associação criminosa.

Por volta das 5h desta sexta, a Polícia Civil deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, momento em que ele reagiu à tentativa de prisão, efetuando disparos contra os policiais. O homem foi atingido e socorrido para o Hospital de Campo Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

“A gente já vinha investigando o falecido por integrar uma facção criminosa e por uma dezena de homicídios na região do Médio Oeste, Campo Grande, Caraúbas… e aí hoje de manhã fomos cumprir um mandado de busca e apreensão. Após investigações, a gente conseguiu chegar no possível endereço que o elemento estava escondido. Chegando ao local, constatamos que ele realmente estava lá. Ele tentou reagir à prisão, mas foi alvejado e veio a falecer”, informou o delegado Alex Wagner, diretor da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE).

Os policiais apreenderam um revólver calibre 38 usado pelo investigado, munições, drogas, balança de precisão, apetrechos para o tráfico de drogas, dinheiro e dois aparelhos celulares que devem ser periciados durante a investigação.