Governo do RN alega problema em banco e servidores não recebem 1ª parcela do piso da enfermagem neste sábado (30)

Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) no RN fachada prédio sede Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) no RN fachada prédio sede Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Por g1 RN — O pagamento da primeira parcela do piso da enfermagem não entrou na conta dos servidores estaduais do Rio Grande do Norte neste sábado (30), como era previsto, junto à folha do funcionalismo público.

As secretarias de Estado da Administração (Sead) e de Estado da Saúde Pública (Sesap), do governo do RN, informaram em nota que “a ordem bancária enviada ao Banco do Brasil durante esta sexta-feira (29) para repasse da primeira parcela do piso da enfermagem foi recusada pela instituição duas vezes”.

O problema, portanto, impossibilitou o depósito na conta dos servidores neste sábado (30).

As pastas informaram que as equipes técnicas do governo e do banco vão se reunir na segunda-feira “para assegurar o processamento do crédito durante o dia”.

“As secretarias pedem desculpas aos servidores pelo ocorrido e garantem que vão trabalhar para solucionar a questão o mais rápido possível”, concluiu a nota.

Ao todo, 3 mil servidores ligados diretamente à Sesap receberiam a primeira parcela do pagamento, no valor total de R$ 6,8 milhões, neste sábado.

No final do mês de agosto, o Governo Federal anunciou que o Governo do Estado e as prefeituras do Rio Grande do Norte receberam o repasse da primeira parcela para complemento do pagamento do piso nacional da enfermagem. O valor total foi de R$ 56 milhões.

No dia 19 de setembro, o governo do RN anunciou o pagamento da primeira parcela da enfermagem e divulgou as datas para o pagamento do valor retroativo, considerando também os enfermeiros contratados em hospitais privados ou entidades filantrópicas.

O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da CLT é de R$ 4.750. Técnicos de enfermagem devem receber, no mínimo, 70% desse valor, enquanto auxiliares e parteiras devem ganhar pelo menos 50% do valor.

Os valores correspondem à carga horária de 44 horas semanais. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem, o estado conta atualmente com cerca de 33 mil enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.