Banco Central alerta para golpe de valores a receber

No momento, o serviço está suspenso. — Foto: Ed Alves/CB

O Banco Central (BC) alerta para um novo golpe que tem usado o Serviço de Valores a Receber (SVR) para roubar dinheiro dos cidadãos. A instituição informou pela rede social, nesta quinta-feira (5/1), que o único meio de verificar informações sobre valores a receber é pelo site ou pelas redes oficiais do banco. No momento, o serviço está suspenso.

Esse sistema, acessado somente pela página valoresareceber.bcb.gov.br, mostra se há algum dinheiro em bancos ou em outras instituições que podem ser resgatados pelo usuário. Porém, ele não fica disponível sempre.

O sistema informa se há saldo pendente em conta corrente ou poupança encerradas ou recursos de grupos de consórcio encerrados. Também indica se há tarifas cobradas indevidamente ou se existem parcelas e despesas de operações de crédito cobradas indevidamente e que aparecerem em acordo assinado com o BC, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito.

De acordo com o BC, os golpistas informam que a pessoa tem valores a receber por algum motivo, envia um link para ser clicado e receber o dinheiro imediatamente via PIX. Porém, esse é apenas um meio para os criminosos roubarem as senhas das redes sociais, como Whatsapp, e até instalar vírus e programas espiões.

“O Banco Central não envia links, nem entra em contato com você para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais. Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber é que pode te contatar e ela nunca vai pedir sua senha. Não clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. Não faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores”, alerta o banco em sua página oficial.

No mesmo local, o BC informa que a data de reabertura do sistema ainda será informada. Os cidadãos poderão fazer novas consultas sobre valores pendentes, verificar informações sobre quantias de falecidos e resgatar saldos existentes.

Correio Braziliense