Congresso pressiona, e transição avalia validade de dois anos para PEC do estouro

Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, se pronuncia sobre PEC do estouro. — Foto: Reprodução

Sem consenso no Congresso quanto à proposta de emenda à Constituição (PEC) do estouro, o governo de transição trabalha com a possibilidade de aceitar extrapolar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, por um período limitado, de pelo menos dois anos, e não de forma permanente.

A necessidade de ceder ocorre justamente porque não há um plano alternativo do PT caso a PEC do estouro não seja aprovada. Foi o que afirmou o coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição, Aloizio Mercadante. “O esforço está para construir a maioria e na urgência de aprovar no Senado e na Câmara”, disse, após anunciar um reforço de articuladores para viabilizar o texto já na próxima semana.

Um dos escalados para a articulação é o senador Jaques Wagner (PT-BA). Nesta semana, o parlamentar afirmou que, se o ministro da Fazenda fosse indicado, “facilitaria” a tramitação da PEC do estouro.

R7