Presidente do PP diz que partido pedirá para não pagar multa de R$ 22,9 mi com PL

Presidente interino do Partido Progressista (PP), Cláudio Cajado. — Foto: Reprodução

O presidente interino do Partido Progressista (PP), Cláudio Cajado (foto), disse nesta quinta-feira (24) que o partido pedirá ao TSE para não ser responsável por pagar a multa de R$ 22,9 milhões imposta ao Partido Liberal e sua coligação nas eleições deste ano. O PL pediu nesta semana uma “revisão extraordinária” das urnas que poderia rever o resultado da eleição.

“O Partido Progressista vai apresentar recurso pq nos não autorizamos a ação”, escreveu Cajado a O Antagonista. “O presidente Valdemar [Costa Neto, do PL] entrou em nome da Coligação, mas não tivemos nenhuma participação nesse processo.”

O PP alega que sequer chegou a ser intimado e citado no processo – por isso, não poderia jamais ser penalizado. “Hoje os advogados do Partido Progressistas entram com recurso para excluir-nos dessa multa”, continuou.

O partido também irá alegar que a coligação está desfeita desde o final da eleição e que “o resultado foi admitido pelos presidentes dos partidos”. Em último caso, o partido espera que o valor da causa (orçado em R$ 1,1 bilhão) seja “inestimável” – o que poderia diminuir o valor da causa de R$ 22,9 milhões para o máximo de 10 salários mínimos.

O Republicanos, outro partido que integrou a chapa “Pelo Bem do Brasil” de Jair Bolsonaro, foi procurado pela reportagem, sem sucesso.

O Antagonista