Número de mulheres diminui no Senado

No Rio Grande do Norte, a senadora Zenaide Maia (Pros) é a única a ocupar uma cadeira. — Foto: Reprodução

A próxima legislatura no Senado vai contar com 10 mulheres, número menor em relação à legislatura de 2019, quando esse total era de 12. Das atuais dez titulares, seis mantêm-se no cargo até 2027. Somadas às eleitas, serão 10 senadoras a partir de 2023, o que representa 12,3% do total de parlamentares. No Rio Grande do Norte, a senadora Zenaide Maia (Pros) é a única a ocupar uma cadeira.

Nas eleições deste ano, foram eleitas Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (União-TO), Teresa Leitão (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS). Caso o senador Jorginho Mello (PL-SC) seja eleito governador, esse grupo pode receber a senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), o que aumentaria o número da bancada.

Ao todo, segundo p Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 53 candidatas do sexo feminino disputaram o Senado, percentual que alcançou 22,5% dos concorrentes à Casa.O índice da participação feminina , no entanto, ficou abaixo do mínimo de 33% esperado para as candidaturas em todos os cargos, mas subiu quando comparado a 2018, quando as mulheres eram 17,6% das candidatas ao Senado, ou 2014, quando totalizaram 18,9%.

Eleições anteriores

Em 2018 — quando havia duas vagas em disputa para o Senado — foram eleitas sete senadoras, e uma suplente assumiu. Com isso, eram previstas 12 senadoras para iniciar as atividades em 2019. Já em 2014, quando também só foi aberta uma vaga por estado, foram eleitas cinco senadoras, uma a mais do que no atual pleito.

Permanecem nos cargos de senadoras até 2027 Daniella Ribeiro (PSB-PB), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Leila Barros (PDF-DF), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Soraya Thronicke (União-MS) e Zenaide Maia (Pros-RN).