Um golfinho foi resgatado por pesquisadores do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte () após encalhar na manhã de domingo (4) em uma praia de Galinhos, na Costa Branca potiguar.
O animal era uma fêmea adulta da espécie golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), com 2,79 m de comprimento.
O golfinho foi encontrado encalhado pela equipe de biólogos e veterinários às 7h30, na faixa de areia da praia da Fazenda. Os pesquisadores avaliaram o golfinho e fizeram um tratamento de suporte emergencial no local. Além disso, coletaram materiais para exames.
Ainda de acordo com o projeto, o animal tinha boas condições físicas, apesar de possuir marcas de mordidas de tubarão e algumas cicatrizes antigas, como uma bem característica na ponta do “fucinho”.
“Estava muito ativo e responsivo, vocalizando bastante e com bons movimentos de propulsão de nadadeira caudal, além de reflexos motores bem preservados”, informou o PCCB, em nota.
Após autorização da equipe veterinária, os pesquisadores realizaram uma primeira primeira tentativa de soltura por volta das 14h, com auxílio de um barco. O animal nadou em direção ao mar profundo, fez sete subidas à superfície e depois não foi mais visto pela equipe. No entanto, alguns minutos depois, acabou voltando para a praia.
Após uma nova estabilização, a equipe fez a segunda tentativa de soltura com uma embarcação maior em uma maior profundidade. “A 2° tentativa foi bem sucedida, sem mais registros de novos encalhes”, informou a equipe do projeto.
O que fazer caso encontre um animal encalhado na praia
O PCCB-UERN diz que, caso um cidadão se depare com um animal vivo como um golfinho encalhado na praia, é importante manter o silêncio e evitar transitar no campo de visão do animal. “Animais marinhos não são acostumados com pessoas e podem se estressar facilmente, acarretando uma piora no seu quadro ou mesmo causar a morte do indivíduo”.
Algumas ações que podem ajudar é fazer sombra no animal com sombrinhas, guarda-sol ou tendas; assim como cobrir o animal com panos úmidos, mantendo seu corpo constantemente molhado. Ao fazer isso, a pessoa deve ser certificar de não cobrir os orifícios respiratórios dos animais. No caso dos golfinhos a respiração ocorre por meio de uma abertura no topo de sua cabeça.
Outro passo é acionar equipes especializadas como a do projeto.
Litoral Setentrional (Areia Branca e região): (84) 9 8843 4621
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