Brasileira no ‘Big Brother dos EUA’ deixa participantes boquiabertos por estudar para se tornar sexóloga

Indy Santos, única brasileira no 'Big Brother dos EUA', revelou aos participantes que estuda para se tornar sexóloga — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Thiago D’Almeida, g1 Santos — Indy Santos, a única brasileira nesta edição do Big Brother dos Estados Unidos, quer se tornar uma sexóloga. A participante revelou que estuda para seguir carreira na área durante uma conversa com os demais participantes do reality show e, imediatamente, ganhou atenção dos homens da casa.

Ao g1, a assessoria de imprensa da aeromoça e influenciadora digital confirmou a informação nesta terça-feira (12) e ressaltou a reação dos competidores homens. Na ocasião, Indy se apresentou ao grupo e falou sobre sua vida pessoal e profissional.

“Sou brasileira, mas vivo aqui [nos Estados Unidos] há aproximadamente nove anos. Trabalho como aeromoça de jatinhos privados e estou tentando completar minha graduação para me tornar uma sexóloga”, disse a participante.

Reação dos participantes

Alguns participantes homens ficaram boquiabertos e até expressaram o entusiasmo com a declaração da brasileira em relatos à CBS, emissora que transmite o reality show. “Você acha que ela precisa de um sexólogo assistente?”, disse Joe Pucciarelli.

“A Indy é linda. Eu amo brasileiras, e ela chega e diz que está treinando para ser uma sexóloga? Eu fiquei, tipo: ‘O quê?!”, complementou Kyle Capener.

Sexologia

O g1 entrou em contato com a psicóloga, terapeuta sexual e de casais Márcia Atik. Segundo a profissional, a sexologia não estuda o ato sexual, mas a sexualidade humana e a capacidade de desejar, de sentir prazer.

“Não são atendimentos psicológicos em que as disfunções sexuais são trabalhadas, pois sabe-se que a grande maioria das dores por inadequações sexuais são emocionais”, complementa.

Quem é Indy Santos

‘Santista de nascimento e torcida’, descreveu a mãe sobre a filha que nasceu no Morro do Pacheco, no bairro do Valongo, em Santos, no litoral de São Paulo. Indy é jornalista, comissária e influenciadora digital.

A mãe contou que a filha chegou a trabalhar como jornalista no Brasil, mas, como a emissora teve corte de funcionários, ela foi demitida. “Ela ficou inconformada porque o sonho dela sempre foi ser famosa, ela queria ser atriz, queria ser paquita quando criança, sempre gostou de dançar, sempre foi essa pessoa alegre, generosa e espirituosa. Eu resumo minha filha nessas três palavras”.

Segundo Jovanilda, a filha deixou o Brasil aos 22 anos porque não conseguiu emprego e sempre que entregava currículo perguntavam se ela falava inglês fluente. “Aí ela não falava, então disse que iria embora. Resolveu tudo, sempre fazia tudo sem falar nada, quando estava tudo resolvido, compra de passagem, e ela falou que ia embora”.

Em Los Angeles, Indy trabalhou como faxineira, garçonete e babá, além de trabalhar como freelancer em uma emissora de TV. “Ela queria investir na profissão dela, fez pós-graduação em jornalismo, já tem uma bagagem boa de jornalista”.

Após conquistar a cidadania americana no ano passado, Indy investiu o dinheiro que tinha em um curso de aeromoça e, agora, exerce a profissão em voos internos. “Acredito que ela vá falar bastante do Brasil porque a Indy nunca negou as origens dela, ela fez faculdade [aqui], escreveu um livro ‘Comunidade’ em que falou do Morro, então acho que ela vai levar muito essa questão da raiz dela”.