Há dois anos o Brasil registrava a primeira morte por Covid-19

O contexto de medo e apreensão diante de um vírus deu lugar à esperança do retorno à vida normal. — Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC

Por Correio Braziliense — Mais de 29 milhões de casos positivos de Covid-19, 654.556 mortes pela doença, grande parte da população imunizada, uma vacina 100% produzida em território nacional e a flexibilização das medidas restritivas. Esses pontos compõem o cenário do país dois anos após a primeira morte da Covid-19 ter sido registrada.

O contexto de medo e apreensão diante de um vírus desconhecido, em 12 de março de 2020, deu lugar à esperança do retorno à vida normal. Hoje, graças aos avanços da ciência e ao rápido desenvolvimento das vacinas — somada a adesão à vacinação do brasileiro —, o país vive a expectativa de uma revisão do status de emergência em saúde pública, decretado em fevereiro de 2020.

À época integrante da equipe do Ministério da Saúde, o ex-secretário de Vigilância em Saúde da pasta Wanderson de Oliveira avalia a trajetória da covid-19 no Brasil. “Estamos em um dos melhores cenários epidemiológicos que já tivemos, e diversos indicadores apontam isso, como as taxas de vacinação, de positividade dos testes, entre outras”, destaca. Diante disso, ele avalia ser preciso uma revisão da declaração de emergência em saúde pública, pois muitos pontos mudaram. “Na minha opinião, a gente está em um período de transição para as emergências estaduais”, explica.

A pandemia no Brasil. — Foto: Editoria de Arte do Correio