Policial civil acusada de perseguição é presa novamente após furar pneus de carro e esfaquear ex-namorado

Policial civil do DF, Rafaela Luciene Motta Ferreira, é acusada de perseguir ex-namorados — Foto: Reprodução

Por TV Globo e g1 DF — A agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Rafaela Luciene Motta Ferreira, de 40 anos, foi presa, neste domingo (28), suspeita de furar pneus do carro do ex-namorado e esfaqueá-lo. O caso ocorreu durante a madrugada, em frente à casa da vítima, na Asa Norte.

Essa é, pelo menos, a terceira vez que a policial é presa por crimes cometidos contra pessoas com quem ela se relacionava. Em agosto, ela foi detida por “stalking” (perseguição, em inglês), ao tentar impedir o depoimento de um outro ex-namorado à corregedoria da Polícia Civil.

O g1 tenta contato com a defesa da agente. Em nota, a Polícia Civil informou que Rafaela “responde por Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Comissão Permanente de Disciplina (CPD), a diversos procedimentos na Corregedoria Geral de Polícia (CGP) e está afastada das funções por licença médica”. Segundo a corporação, ela teve armas recolhidas.

Ferimentos causados por agente da Polícia Civil do DF ao ex-namorado — Foto: Arquivo pessoal

Neste domingo, segundo informações da Polícia Civil, Rafaela foi ao endereço da vítima e, no estacionamento, furou os pneus de dois carros dele. O homem notou o que estava acontecendo e desceu para conter a policial.

Segundo os investigadores, o ex-namorado derrubou Rafaela no chão, mas levou duas facadas e uma mordida no peito. Em seguida, ele conseguiu conter a agente, até a chegada da Polícia Militar.

A policial foi conduzida à 2ª Delegacia de Polícia, na Asa norte, onde assinou um termo circunstanciado de ocorrência e foi liberada. Ela alegou que foi agredida.

O ex-namorado foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, que apenas identificou cortes superficiais no homem. Aos investigadores, ele contou que já registrou “várias” ocorrências contra Rafaela ,inclusive por ela já ter furado pneus dos carros dele. O caso é investigado como lesão corporal e dano.