Caso Lázaro: Polícia diz não descartar hipótese de crime sob encomenda na chacina que matou família

Secretário de Segurança Pública de Goiás disse que vai acionar Justiça para sequestrar bens do fazendeiro que teria ajudado na fuga do criminoso — Foto: Reprodução

Por Walder Galvão, G1 DF — A Polícia Civil investiga o que levou Lázaro Barbosa a matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Ao ser questionado se o crime pode ter sido encomendado, o delegado Raphael Seixas, da 24ª Delegacia de Polícia, disse que “não descarta nenhuma possibilidade”.

“Mesmo com a morte dele, o inquérito não foi arquivado. Foi decretado sigilo das investigações.”

O crime foi no dia 9 de junho e deu início a uma perseguição contra o suspeito, que durou 20 dias. Lázaro foi morto no dia 28 de junho, após confronto com a polícia (relembre abaixo).

Em entrevista nesta terça-feira (27), o delegado também disse que os investigadores trabalham para desvendar a motivação do crime.

Segundo Seixas, os policiais apuram se Lázaro recebeu ajuda para cometer os assassinatos em Ceilândia. Cláudio Vidal, Cleonice Marques, Gustavo Vidal e Carlos Eduardo Vidal foram mortos a tiros e facadas.

“Não vai ser uma investigação precipitada, para não incriminar pessoas que não são responsáveis. Vamos agir com muita responsabilidade”, disse.