Seca, Covid e CPI pautam pronunciamento do deputado Vivaldo Costa

Deputado estadual na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa, realizada na manhã desta quarta (21). — Foto: João Gilberto

A seca, o coronavírus e a CPI da Covid no RN – para investigar a apuração dos recursos no combate à pandemia – foram os temas que pautaram o pronunciamento do deputado Vivaldo Costa (PSD), na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa, realizada na manhã desta quarta-feira (21).

“A seca de 2021 é terrível. Choveu satisfatoriamente na maioria dos municípios da região Oeste. Mesmo assim não choveu em outros municípios daquela região. Têm localidades secas, municípios secos. No Seridó choveu pouco, bem menos do que no Oeste, com algumas exceções. Nas regiões do Trairi e Potengi também choveu pouco. As informações que vêm das lideranças daqueles municípios dão conta de que a seca é braba, chegando ao ponto de municípios, como Lagoa de Velhos chover menos de 20 milímetros. É uma tristeza”, pontificou o deputado Vivaldo.

Quanto à Covid-19, o parlamentar disse que fez mais morte no Brasil do que a seca de 1877, chamada de a ‘Grande Seca’, que matou no Nordeste brasileiro mais de 500 mil pessoas, conforme registros nos anais do jornal Diário de Pernambuco. “Quinhentas mil pessoas morreram de fome, de gastroenterite e doenças provocadas pela seca. A Covid superou esta seca. É um caso grave”, destacou o deputado.

No tocante à Comissão Parlamentar de Inquérito, o deputou disse que é desnecessária porque a Governadora Fátima Bezerra, de acordo com o Tribunal de Contas da União e com a Polícia Federal, é limpa. Isso, segundo o deputado, porque a CPI do Senado resolveu convocar oito governadores e o nome da governadora do Rio Grande do Norte estava excluído porque não pesava sobre ela nenhum questionamento sobre a sua honestidade.

“Mesmo sabendo que é um direito da oposição, porque 10 deputados podem requerer uma CPI, mas na minha visão será mais uma CPI politiqueira com a finalidade de desconstruir a imagem positiva do Rio Grande do Norte e da governadora”, concluiu o deputado Vivaldo.