Covid: RN ‘zera’ fila de espera por leito de UTI e taxa de ocupação cai para 88% após mais de 100 dias

Leitos de UTI Covid-19 Hospital Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante — Foto: Ariel Dantas

Por Leonardo Erys, G1 RN — O Rio Grande do Norte “zerou” a fila de espera por um leito de UTI Covid entre este sábado (12) e o domingo (13).

Nesta manhã, dois pacientes apareciam à espera de um leito crítico, mas havia 48 leitos disponíveis para internação. Ou seja, há mais leitos do que pacientes precisando deles neste momento.

Os dados estão no Regula RN e foram colhidos às 9h.

Além disso, o estado registrou uma queda na taxa de ocupação dos leitos críticos, que caiu para 88,2% neste domingo. A última vez que a taxa média atingiu essa marca foi em 26 de fevereiro, há 107 dias, segundo o Regula RN.

Há apenas 2 pessoas no aguardo de vagas e 48 leitos disponíveis — Foto: Divulgação

Desde o dia 1º de março, a taxa de ocupação dos leitos críticos do estado tem média acima de 90%. As únicas exceções foram os dias 23 de abril e 5 de maio, que registraram 89%.

No momento, a situação mais crítica é na Região Oeste, que tem 98,1% de ocupação dos leitos. Na Região Metropolitana, essa ocupação caiu para 85,3% e no Seridó está em 80%.

Taxa de ocupação chegou a bater 88% neste domingo — Foto: Divulgação

Queda nas solicitações

Em relação à espera por um leito de UTI, a queda acontece menos de 20 dias depois de o estado ter registrado, em 26 de maio, o dia com o maior número de solicitações por um leito de UTI desde o início da pandemia. Ao todo, 156 pedidos foram feitos por unidades de saúde por leitos para pacientes com necessidade de tratamento intensivo naquele dia.

O mês de maio também fechou como o mês com maior número de solicitações por um leito de UTI em toda a pandemia: mais de 3,7 mil.

As solicitações, que chegaram a ter média acima de 120 em maio, registraram queda em 10, 11 e 12 de junho, com 88, 82 e 76 pedidos por um leitos de UTI pelas unidades de saúde.

Atualmente, o Rio Grande do Norte tem 417 leitos críticos, sendo 358 ocupados. Outros 48 estão disponíveis e 11 bloqueados (por falta de insumos ou profissionais). Ao todo, 14 hospitais públicos estão com lotação máxima.