Tite reconhece gravidade de acusações contra Caboclo, mas diz que foco é futebol

Tite disse ainda que não foi ameaçado de demissão por Caboclo e se negou a falar sobre a Copa América. — Foto: Reprodução

O técnico da Seleção Brasileira, Tite, falou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (7) sobre o afastamento do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, e sobre as prioridades da equipe nesse momento.

Ele reconheceu a gravidade das acusações que pesam contra Caboclo, mas disse que a avaliação delas não está sob sua alçada.

“Nós sabemos a dimensão que tem, sabemos a gravidade do caso, temos consequência disso, agora, existe um comitê de ética da CBF que toma as devidas providências em relação a isso. Não é da nossa alçada, é do comitê de ética”, disse.

O técnico reconheceu as pressões que ele e a equipe vem sofrendo, mas disse que a prioridade deles é o futebol.

“O melhor jeito de retribuir a confiança das pessoas que estão ao meu favor e o respeito de quem está contra é fazer meu melhor trabalho possível, fazer com que a seleção jogue bem e possa vencer”, falou. “Essa é minha atribuição, esse é meu lugar de fala e é a isso que vou me ater”.

Tite disse ainda que não foi ameaçado de demissão por Caboclo e se negou a falar sobre a Copa América.

“O Casemiro foi muito feliz quando externou”, disse. “No momento que terminar a data Fifa, esse momento de eliminatórias, com muita tranquilidade e com muito discernimento, a comissão técnica e os atletas vão esclarecer as pessoas, no nosso tempo”.

Na última sexta-feira (4), Tite já havia dito que se posicionaria sobre a realização do evento após os jogos das eliminatórias. Casimiro, capitão da seleção, também se manifestou de forma semelhante.

“Nosso posicionamento todo mundo sabe. Mais claro impossível. Tite deixou claro para todo mundo qual é o nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito, existem hierarquias que temos que respeitar. Claro que queremos dar a nossa opinião”, disse ele após o jogo contra o Equador.

CNN Brasil