A decisão da Indonésia de vacinar jovens antes de idosos é benéfica para a economia do país

Sistema aderido pela Indonésia pode ser um bom exemplo para autoridades responsáveis no Brasil. — Foto: Diego VAra/Reuters

Por Dr. Daniel Toledo — A vacinação em massa é certamente uma maneira de melhorar a situação que a pandemia causou no mundo. No entanto, a metodologia de aplicação vem sendo, em sua maioria, voltada para pessoas em situação de risco, como profissionais da saúde e idosos.

No entanto, diferente do que vem acontecendo na maioria dos países, as autoridades da Indonésia começaram a aplicar as vacinas inicialmente em pessoas mais jovens, com idade entre 18 e 59 anos, priorizando aqueles que comprovem que estão exercendo suas profissões e precisam sair de casa para trabalhar de fato.

Diante da solução adotada, que é a vacinação de idosos em um primeiro momento, é possível dizer que esse método tem suas vantagens, visto que são as pessoas que trabalham fora que estão mais expostas ao vírus e podem levá-lo para casa, acabando por infectar os mais frágeis. Por consequência, a imunização desses indivíduos pode interferir na cadeia de transmissão da coronavírus e diminuir a contaminação no país.

Em contrapartida, o Brasil segue em um caminho diferente. Embora a vacinação tenha começado no final do mês de janeiro, o país vem enfrentado diversos problemas relacionados a distribuição e a disponibilidade das vacinas, considerando que não houve acordo prévio com as marcas que as ofereceram em 2020.

O sistema aderido pela Indonésia, que possui um número maior de habitantes e menor poder aquisitivo, pode ser um bom exemplo para governadores e autoridades responsáveis pela saúde no Brasil. Afinal, não é fechando negócios e empresas que as questões relacionadas à pandemia serão solucionadas, e sim o oposto pode ocorrer, como o pânico, falta de dinheiro para insumos básicos, fome e até mesmo suicídio.

Essa opção pode oferecer inúmeros benefícios à economia, mas é especialmente positivo para a população, que terá condições de trabalhar e prover para sua família sem precisar de políticas assistencialistas de governos, que causam ainda mais danos aos caixas públicos.

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail [email protected]. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 90 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos

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