Bolsonaro destaca vitória ‘em cédula de papel’ de Pacheco no Senado

Apoiado por Bolsonaro, o novo presidente vai substituir o senador Davi Alcolumbre — Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez questão de ressaltar o voto impresso ao anunciar a vitória de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na eleição para a presidência do Senado. Apoiado por Bolsonaro, o novo presidente vai substituir o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) no comando da Casa no biênio 2021-2022.

“Em cédula de papel, o Senado Federal elegeu o Senador Rodrigo Pacheco (57 votos de 81 possíveis) para presidir a Casa no biênio 2021/22”, escreveu Bolsonaro em uma rede social. Pacheco realmente teve 57 votos, mas de 78 possíveis; a adversária Simone Tebet (MDB-MS) conquistou os outros 27.

Filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também destacou a cédula de papel em publicação destinada a parabenizar o vencedor e desejar-lhe sucesso à frente do Senado.

“Meus parabéns ao senador Rodrigo Pacheco pela vitória para a presidência do Senado Federal. Desejo sucesso e que sua gestão seja pautada pelo avanço do Brasil. PS: votação por meio de cédula de papel”, disse Flávio.

Apoiado por Bolsonaro, o novo presidente vai substituir o senador Davi Alcolumbre — Foto: Reprodução

Constantemente questionada por Bolsonaro, a urna eletrônica utilizada no Brasil é projetada para ser um dispositivo isolado, não estando conectada à internet, a bluetooth ou a nenhum tipo de rede.

Para verificar se a urna é de fato segura, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realiza anualmente um teste público de segurança do sistema, em que grupos tentam violar a segurança da urna. O teste pode ser acompanhado por pessoas inscritas e neste ano foi transmitido online.

Em agosto do ano passado, dos 13 planos de ataque realizados, apenas dois obtiveram algum sucesso. Peritos da Polícia Federal conseguiram romper uma das diversas barreiras de proteção, mas não conseguiram alterar os dados de eleitores e de candidatos. O TSE considerou o teste bem-sucedido e prova da inviolabilidade da urna.

Por UOL