Por CNN — O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (31) que o Brasil poderá comprar a vacina da farmacêutica Moderna contra a Covid-19.
O presidente voltou a dizer, em sua live semanal, que o governo disponibilizará imunizantes para a parte da população interessada, e repetiu que não tomará vacina, se justificando pelo fato de já ter sido infectado pelo novo coronavírus, apesar de existirem registros de casos de reinfecção.
A vacina da Moderna teve uso emergencial autorizado pelos Estados Unidos no dia 19 de dezembro.
No momento, o Brasil está em negociação com a Pfizer, que tem um imunizante desenvolvido com a Biontech.
“Então, além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil”, afirmou Bolsonaro.
“Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa, para a Anvisa então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e consigamos comprar essas vacinas”, continuou.
“Até porque parte da população clama por elas, então quem tá querendo a vacina a gente vai acertar, da nossa parte, grátis e não obrigatório”.
O governo federal já tem acordo com a AstraZeneca, que criou uma vacina contra a covid-19 junto à Universidade de Oxford.
Nesta quinta-feira (31), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, parceira da AstraZeneca no país, disse que pretende pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial desse imunizante. A vacina da AstraZeneca-Oxford teve o uso emergencial autorizado no Reino Unido ontem (31).
O Brasil ainda conta com a CoronaVac, da chinesa Sinovac, que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.
Ainda na live, Bolsonaro voltou a criticar governadores e prefeitos que paralisaram atividades econômicas na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus. Ele ainda fez duras críticas ao uso de máscaras.
