Namorada de Joana agride a mãe após ser descoberta desviando dinheiro para ajudar a cantora

Dona Nely Keldani, de 66 anos, foi parar no hospital com traumatismo craniano — Foto: Reprodução

POR COLUNA DE FÁBIA OLIVEIRA/O DIA — A namorada da artista, Karen Keldani, vem travando uma batalha com a própria mãe, Nely Keldani, e com o irmão, Fábio Keldani. A confusão, que começou na Justiça com um processo de prestação de contas, terminou em agressão. Imagens de câmeras de segurança do prédio onde dona Nely mora, em Copacabana, mostram Karen a empurrando contra uma das pilastras do prédio. Dona Nely foi socorrida pelo filho Fábio, na clínica São José, onde foi constatado traumatismo craniano e sangramento interno. Procurado pela coluna, Fábio Keldani diz que os desentendimentos começaram após eles terem suspeitado que Karen estivesse desviando dinheiro das contas de sua tia avó aposentada.

“A Karen quase matou a minha mãe. Ela tem uma motivação, que é o dinheiro. Nós temos uma tia avó que mora comigo e com a minha mãe há quase cinco anos. A minha mãe confiava na minha irmã Karen e deixava ela cuidando do dinheiro da minha tia. De dois anos pra cá, começou a dizer que minha tia – que tem aposentadoria do Ministério da Fazenda – estava ficando dura e a vida dela (Karen) só crescendo. Ela começou a fazer plásticas, a bancar os próprios shows, porque ela é cantora católica. E a cada dia dizia que a minha tia estava sem dinheiro”, conta Fábio, que acabou se unindo à mãe para conseguir apurar as contas da tia.

“Um dia a minha mãe pediu pra ver as contas da minha tia, porque a minha mãe é sobrinha de direta dela. E a minha irmã ficou muito nervosa e disse que não mostraria nada, que não tinha obrigação e que se a gente quisesse ver que a obrigasse a mostrar em juízo. Minha mãe achou muito estranho e pediu pra eu achar um advogado pra pedir a curatela da minha tia. Ganhamos a curatela e dali vimos que ela estava desviando o dinheiro da tia. Tudo que sobrava nas contas da minha tia ela transferia pra conta dela. Chegou a transferir mais de R$ 30 mil no mesmo mês”.

Ao ser questionado sobre a agressão, Fábio afirma que a irmã sequer prestou socorro à mãe. “Essa questão dos desvios virou um processo de prestação de contas. E no dia que começou esse processo novo, ela – que já havia agredido a minha mãe a jogando no chão – veio aqui no nosso prédio, chamou a minha mãe pra descer com o filho dela. Quando minha mãe desceu, ela tomou o celular da minha mãe para pegar as informações confidenciais do processo. E a minha mãe pede o celular de volta e tenta pegar. A minha irmã empurra minha mãe de 66 anos contra uma pilastra de mármore aqui do prédio. Minha mãe bate com a cabeça, cai, minha irmã não presta socorro, continua com o celular da minha mãe e sai correndo. Quando eu desci e vi minha mãe caída, ela estava com a nuca sangrando e me pediu pra levá-la até a clínica São José, pois ela não estava nem conseguindo levantar direito. Chegando na clínica ela teve convulsão, traumatismo craniano e sangramento interno. A pancada atrás foi tão forte que ainda quebrou a órbita ocular dela na frente”, revela.