Após quase sete meses, visitas presenciais são retomadas no maior presídio do RN

Com medidas de prevenção ao coronavírus, apenados da Penitenciária de Alcaçuz voltam a receber visita dos familiares — Foto: Divulgação/Seap

Por G1 RN — A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, retomou na manhã desta terça-feira (6) as visitas presenciais de familiares aos apenados. Assim como aconteceu nas demais unidades prisionais do Rio Grande do Norte, foi respeitado o distanciamento social e todos usaram máscaras.

Com 1.601 internos, a Penitenciária de Alcaçuz é a maior unidade prisional do estado. As visitas estavam suspensas desde o dia 13 de março por causa da pandemia do novo coronavírus.

O acesso aos presos foi previsto na portaria do “Plano de Retomada de Visitas Presenciais”, elaborado pelo Comitê de Crise, com todos os protocolos e procedimentos a serem adotados para a segurança e preservação da vida de internos, familiares e servidores. A visita teve 30 minutos de duração a partir do encontro entre o visitante e o apenado, não sendo considerados os períodos de cadastramento, escaneamento corporal e demais procedimentos de acesso e deslocamento. Os espaços para acolhimento das visitas serão higienizados e desinfectados antes e após o término dos encontros.

De acordo com a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap), cada interno pode receber um visitante adulto e eles não tiveram qualquer tipo de contato físico para evitar contaminação pelo novo coronavírus.

Não foi permitida a entrada de visitantes com idade superior a 60 anos, menor de idade, do grupo de risco e que apresente qualquer sintoma relacionado à Covid-19.

Ainda segundo a Seap, 16 das 17 unidades prisionais do RN retomaram as visitas presenciais. Na próxima sexta-feira (9), será a vez da Penitenciária Estadual Dr. Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, receber os visitantes, concluindo a terceira fase do plano do Comitê de Crise.

O sistema prisional do RN tem 10.400 internos e, segundo o Conselho Nacional e Justiça (CNJ), foi o único no Nordeste a não registrar óbito relacionado à Covid-19.