Ronaldinho Gaúcho completa 4 meses de prisão no Paraguai

A Justiça não informou aos advogados de Ronaldinho quando julgará o recurso — Foto: Reprodução

Por UOL — Nesta segunda (6) Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, completam quatro meses presos no Paraguai sob a acusação de portarem e usarem documentos paraguaios com conteúdo falso ao entrarem no país. Neste momento os ex-jogadores encaram, em prisão domiciliar num hotel, uma longa espera e o silêncio das autoridades locais sobre o último recurso tentado pela defesa, em maio.

“O Ministério Público está em total silêncio, eis que não encontrou nada contra nossos clientes. Nada! E, agora, o MP não tem como se explicar pela ilegal e arbitrária prisão”, disse ao blog Sérgio Queiroz, advogado dos irmãos.

O recurso contesta o que a defesa chama de nulidades que acarretaram na prisão preventiva de ambos no começo de março, transformada em domiciliar em abril mediante fiança de US$ 1,6 milhão.

O MP nega que tenham existido irregularidades. A Justiça não informou aos advogados de Ronaldinho quando julgará o recurso. “O recurso pode ser julgado a qualquer momento”, declarou Queiroz.

Ronaldinho e Assis alegam que foram ao país para que o ex-jogador do Barcelona participasse de evento beneficente. Eles confirmam terem pedido os documentos paraguaios, incluindo passaportes, mas alegam que pensavam se tratar de papéis válidos.