Globoplay sofre ação de hackers e pede desculpas a usuários

Mensagem de hackers após invasão ao sistema de notificações do Globoplay — Foto: Reprodução/Twitter/Estadão Conteúdo

Por Terra — Os assinantes do Globoplay receberam, no início da madrugada deste domingo, 17, mensagens inusitadas no aplicativo da plataforma de streaming do Grupo Globo. A tag #GloboHack, que ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter brasileiro, e a mensagem “HACKED BY OURMINE” davam a impressão de que o sistema havia sido invadido por hackers.

O OurMine, que reivindicou a ação, se apresenta como “um grupo de hackers famoso por invadir redes sociais de grandes nomes da tecnologia, famosos e empresas”. Entre as vítimas, estão o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, a plataforma Netflix e o clube de futebol Barcelona. No Brasil, eles já hackearam o perfil do Esporte Interativo, canal da Turner.

O Globoplay, em seu perfil oficial no Twitter, se pronunciou horas depois informando que o sistema de envio de notificações da plataforma, gerenciado por uma empresa parceira, “foi alvo de uma ação de cibervandalismo”. De acordo com a empresa, os invasores enviaram duas mensagens que direcionavam o usuário para um site externo.

A empresa frisou, no entanto, que nenhum sistema da Globo ou do Globoplay foi invadido. A falha de segurança se limitou ao sistema da empresa parceira responsável pelo envio de notificações e nenhuma informação dos usuários, assinantes ou não, foi comprometida, uma vez que este sistema não se conecta com os bancos de dados e nem a qualquer outro sistema.

“Não existe qualquer risco em usar o Globoplay, em qualquer plataforma. Não é necessário desinstalar o aplicativo nem trocar senha. Os usuários devem deletar as notificações cujo texto começa com “Hacked by…”. Essas notificações direcionam o usuário para o site do grupo invasor”, informou a empresa.

O Globoplay lamentou o ocorrido e pediu desculpas a todos os usuários, garantindo que vão “trabalhar internamente e junto aos parceiros para reforçar medidas de segurança que minimizem os riscos de novos incidentes”.