Por UOL — Ciente da influência de religiosos em muitas comunidades, a OMS apela para que igrejas e comunidades de fé ajudem a combater a desinformação e que usem sermões para esclarecer as medidas que seguidores devem tomar para se proteger e cuidar dos demais.
Num comunicado enviado a líderes religiosos, a entidade pede que ampliem o uso a internet, rádio e televisão para difundir suas mensagens e que, com a tecnologia, consigam evitar que aglomerações sejam promovidas.
A orientação da OMS é clara:
“Evitar grandes reuniões de grupo e realizar rituais e atividades relacionadas com a fé à distância/virtualmente, conforme necessário e sempre que possível assegurar que qualquer decisão de convocar reuniões de grupo para culto, educação ou reuniões sociais se baseie numa avaliação sólida dos riscos e em conformidade com as orientações das autoridades nacionais e locais”.
“Instituições religiosas e organizações religiosas devem proteger os seus membros, ajudando-os a manter uma distância segura entre eles”, defende a OMS. A entidade pede que religiosos desencorajem encontros físicos não essenciais e que organizem encontros virtuais através de transmissões em direto, televisão, rádio, meios de comunicação social.
Nos poucos locais onde missas e cerimônias ainda são permitidas, a entidade apela para que medidas de cuidado sejam tomadas para evitar que centros religiosos se transformem em locais de difusão da doença. Entre os cuidados está o de não beijar santos ou outras divindades.