Presidente da FIERN cobra privatização do Forte dos Reis Magos e da CAERN

Amaro Sales, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte — Foto: José Aldenir / Agora RN

O presidente da Federação de Industrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, afirmou que as privatizações da Companhias de Águas e Esgotos do RN (CAERN) e do Forte dos Reis Magos são necessárias para render melhorias à situação financeira do Estado.

Para Amaro Sales, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN) é um exemplo de que a privatização é um meio financeiramente positivo a ser seguido. Ele acredita que, caso o Governo do Estado não queira vender a estatal, deveria abrir o seu capital.

“Eu penso como empresário. Na minha visão, a obrigação do Estado é constitucional, tem que tomar conta da segurança, saúde e educação. O Forte dos Reis Magos, por exemplo, tem que ser privatizado, assim como a CAERN. Podemos ver como modelo a COSERN, que traz investimentos da ordem de R$ 40 a 50 milhões por ano ao Estado, e tem o serviço de qualidade. Se não quiser privatizar, abra o capital da CAERN, já que o ato de privatização é tão difícil”, contou.

Segundo o presidente da FIERN, o Brasil está atrasado em relação a outros países. Conforme dito por ele, o modelo de gestão utilizado no país é “ultrapassado”. Amaro opinou que, com as privatizações e a elevação do poder financeiro, a saúde, a educação e a segurança entregues à população, podem ter melhorias nas suas qualidades.

“O Estado tem que passar para o seu habitante a capacidade que ele tem de entregar. Não pode ter uma folha de pagamento atrasada e não ter condições de construir nem uma ponte. Temos que entender que o RN tem que seguir os caminhos do mundo, na privatização. O Brasil está com esse modelo desde o descobrimento. Acho que precisamos voltar ao estado moderno, em que podemos entregar para a população uma boa saúde, educação e segurança. Eu defendo a privatização sem nenhuma dificuldade. Quem trabalhava nestas empresas vai continuar trabalhando”, explicou.

No tocante à situação do Estado para a recepção de mais investimento, Amaro acredita que o RN tem um bom “ambiente” para a instauração de empresas, mas acredita que tem que ser dado mais segurança jurídica, para que haja um número maior de investidores.

“O RN na sua posição logística é um dos melhores ambientes para empresas. Temos a vantagem de produzir energia e incentivos fiscais. Precisamos melhorar questões regulamentares do âmbito ambiental e segurança jurídica. O RN tem um ambiente para instauração de novas empresas, mas o Brasil precisa dizer qual a regra do jogo”, concluiu.

Do portal Agora RN