O Programa Qualidade de Vida e Saúde da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte realizou nesta quarta-feira (15) uma roda de conversas sobre maternidade em alusão ao Dia das Mães.
A servidora da Casa, Zilda Maria, 53 anos, dividiu a sua experiência de se tornar aos 20 anos de idade, inicialmente contra sua vontade, mãe adotiva do filho de uma amiga. “Ela me entregou o bebê com 3 dias de vida e eu fui para casa dos meus pais com ele. Enfrentei o preconceito e dificuldades típicas de uma mãe solteira do interior do Nordeste. Parti e deixei meu filho com outra amiga por longos 2 anos até o coração de mãe bater de verdade e voltei para buscá-lo e nunca mais deixar de amar”, relatou Zilda.
DaGuia Santos, Presidente da Associação AME – Microcefalia, relatou a sua história de adoção de uma recém-nascida diagnosticada com microcefalia e diversas sequelas decorrentes de tentativas de abortos por parte da mãe biológica. DaGuia, que já era mãe de um jovem, com 20 anos na época da adoção, ouviu o relato da rejeição da criança e soube naquele momento que aquela era sua filha. “Mãe não escolhe filho, ouvi dos médicos as patologias que aquele bebê tinha e nada me fez desistir. Hoje, com as superações alcançadas, tenho certeza que o amor cura”, finaliza DaGuia.
O Programa Qualidade de Vida é integrado à Coordenação de Gestão de Pessoas e a Diretoria de Políticas Complementares e, de acordo com Raphaelle Brites, coordenadora do Programa, o evento busca “trazer relatos sobre a experiência da maternidade, com seus desafios, superações e a subjetividade de cada história”.
