Ex-presidente Lula acompanha velório do neto de 7 anos em São Bernardo

Lula já se encontra no local onde o corpo de seu neto está sendo velado - Foto: Valquir Aureliano / AFP

Agência Estado – O ex-presidente Lula chegou ao velório do neto Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, por volta das 11h deste sábado, 2. O petista saiu de Curitiba, onde está preso na Operação Lava Jato, no começo da manhã para comparecer à cerimônia do neto, que morreu na sexta-feira, 1, vítima de meningite meningocócica.

Lula deixou a carceragem da Polícia Federal na capital paranaense por volta das 7h em um helicóptero, que o levou ao aeroporto do Bacacheri. No terminal, o ex-presidente embarcou em um avião oficial do Governo do Paraná para São Paulo.

O petista chegou ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por volta das 8h30. De lá, Lula foi para São Bernardo do Campo. O ex-presidente foi autorizado a ficar 1h30 no velório e, por isso, aguardou por algumas horas até chegar ao velório. A cremação de Arthur está marcada para 12h no cemitério Parque da Colina, onde também foi cremada a avó do garoto, Marisa Letícia, morta em 2017.

O ex-presidente Lula chegou ao velório do neto Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, por volta das 11h deste sábado, 2. O petista saiu de Curitiba, onde está preso na Operação Lava Jato, no começo da manhã para comparecer à cerimônia do neto, que morreu na sexta-feira, 1, vítima de meningite meningocócica.

Lula deixou a carceragem da Polícia Federal na capital paranaense por volta das 7h em um helicóptero, que o levou ao aeroporto do Bacacheri. No terminal, o ex-presidente embarcou em um avião oficial do Governo do Paraná para São Paulo.

O petista chegou ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por volta das 8h30. De lá, Lula foi para São Bernardo do Campo. O ex-presidente foi autorizado a ficar 1h30 no velório e, por isso, aguardou por algumas horas até chegar ao velório. A cremação de Arthur está marcada para 12h no cemitério Parque da Colina, onde também foi cremada a avó do garoto, Marisa Letícia, morta em 2017.

O clima no velório era de profunda tristeza. Sandro, filho caçula de Lula e pai de Arthur, chorava em uma cadeira ao lado do caixão branco do garoto sob o qual foram postos um par de chuteiras e uma bola de futebol.

A juíza Carolina Lebbos, da 12.ª Vara Federal, autorizou na sexta-feira, 1.º, que o ex-presidente fosse à cerimônia do neto. A magistrada proibiu o ex-presidente de conceder entrevistas. Após o pedido da defesa para Lula ir ao velório, o processo em que corre a Execução Penal de Lula entrou em sigilo.

Carolina autorizou a participação de Lula no velório, mas ordenou o sigilo sobre os detalhes do deslocamento ‘a fim de preservar a intimidade da família e garantir não apenas a integridade do preso, mas a segurança pública’. A força-tarefa da Lava Jato manifestou-se de forma favorável à ida do ex-presidente ao velório.

Lula chegou a São Paulo em um avião oficial do governo do Paraná. Em nota, na sexta, o governador Ratinho Jr. (PSD) informou que atendeu a um pedido da Polícia Federal.

“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá para São Paulo em avião do governo do Paraná. A aeronave foi liberada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, atendendo a pedido da superintendência da Polícia Federal no Paraná”, informou o governo.

O menino de 7 anos era um dos netos mais próximos do ex-presidente. Era de Arthur um tablet apreendido pela PF durante a busca e apreensão nas casa de Lula em 2016. Além da preocupação com Sandro, seu filho, Lula lamentou por Marlene, mãe de Arthur. Depois da morte de Marisa Letícia, em 2017, Marlene ajudou a preencher o espaço criado pela ausência da ex-primeira-dama. Ela e Sandro dormiam com frequência no apartamento de Lula e tentavam manter a proximidade do avô com os netos.

Descrita por petistas como uma ‘mulher de grande iniciativa’ cujo temperamento forte contrastava com a introspecção de Sandro, Marlene dava ordens na casa e no entorno do presidente. No dia que antecedeu a prisão de Lula, por exemplo, era ela quem tirava o ex-presidente das rodas políticas e o levava para perto da família. Ela aparece conversando com Marisa Letícia sobre assuntos domésticos em um grampo divulgado pela Lava Jato.

O ex-presidente está preso desde 7 de abril do ano passado na Polícia Federal, em Curitiba, alvo da Lava Jato. O petista foi condenado no caso triplex por corrupção e lavagem de dinheiro a uma pena de 12 anos e um mês de reclusão.