O município de Passa e Fica, no Agreste potiguar, parece aderir ao modismo da rejeição aos políticos tradicionais. O sinal de alerta acendeu nas eleições municipais de 2016, quando a maioria do prefeito cassado Léo Lisboa (PSD) foi de apenas 233 votos, ou seja, 3,12% dos votos válidos.
Já em 2018, o sistema Lisboa não conseguiu derrotar a governadora Fátima Bezerra (PT), diferente de Brejinho e Espírito Santo onde os prefeitos João Gomes e Fernando Teixeira mostraram força com os resultados nas urnas em favor de Carlos Eduardo. Mesma coisa aconteceu em Passagem e Monte das Gameleiras, onde os prefeitos conseguiram vitória para Carlos Eduardo.
Na eleição suplementar de fevereiro o visível crescimento do nome da professora Cibelly Fonseca, que tem como vice o vereador Edson Cazuza parece preocupar o grupo que está no poder há mais de 20 anos e se apresenta com o nome do ex-prefeito Celu Lisboa, sobrinho de Pepeu Lisboa.
