Conheça a história dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu que serão canonizados neste domingo (15)

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Em 16 de julho de 1645, o Padre André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares, durante uma missa dominical na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, no município de Canguaretama, região agreste do Rio Grande do Norte.
Quase três meses depois, no dia 3 de outubro, aconteceu outro martírio, na qual 80 pessoas foram mortas por holandeses, na comunidade Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante. Os massacres foram motivados aos fiéis católicos por causa da intolerância do protestantismo calvinista dos invasores.
Os Padres Ambrósio Francisco Ferro, Padre André de Soveral, o leigo Mateus Moreira e seus 27 companheiros foram beatificados na Praça de São Pedro, no Vaticano, no dia 5 de março de 2000, em celebração presidida pelo então Papa João Paulo II, hoje São João Paulo II.

Desde 2007, o dia 3 de outubro tornou-se feriado, no Estado do Rio Grande do Norte. Em 2006, a Assembleia Legislativa do RN aprovou o decreto, instituindo o feriado.

Neste domingo (15), a partir das 10h15 (5h15 da manhã, pelo horário local), na Praça de São Pedro no Vaticano, finalmente ocorrerá o momento histórico e tão aguardado por milhares de devotos dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu no Rio Grande do Norte com a canonização em Roma na Itália, durante celebração presidida pelo Papa Francisco.