“Grito das Facções”: Tião Couto diz que o trabalhador será a única vítima dessa briga

Empresários mossoroenses Tião Couto e Jorge do Rosário no "Grito das Facções" em Natal - Foto: Divulgação
Apontado como provável candidato ao governo do Rio Grande do Norte, o empresário mossoroense Tião Couto disse na noite desta quinta-feira (21), em Natal, que a queda de braço entre o Ministério Público do Trabalho (MPT/RN) e o grupo Guararapes terá apenas uma única vítima – o trabalhador. Couto participou do chamado “Grito das Facções”, movimento que reuniu ontem mais de cinco mil pessoas em protesto contra a ação do MPT/RN em desfavor da indústria Guararapes.
“Os trabalhadores das facções têxteis estão lutando por seus trabalhos, no momento em que há uma queda de braço entre o MPT e a Guararapes. Em um cenário em que nosso país precisa tanto de emprego e renda não se justifica uma ação que pode tirar postos de trabalho”, disse.
Tião Costa destacou que o MPT/RN não pode impedir o trabalhador do Seridó de trabalhar e defendeu a ampliação do programa Pró Sertão para outras regiões de estado. “Não vamos exterminar o pouco que se tem, deixar que essas pessoas trabalhem é o mínimo que podemos fazer”, enfatizou.
O empresário disse ainda que o momento é propicio para que o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa do RN discutam uma forma de adotar uma política de incentivos fiscais que permita a expansão de fábricas no modelo de facções pelo interior do estado.
O também empresário mossoroense, Jorge do Rosário, que foi candidato a vice-prefeito de Tião Costa nas eleições para prefeito de Mossoró, enfatizou que os órgãos fiscalizadores estão criando um clima que afasta qualquer empreendedor que pense em investir nas potencialidades do estado.
“Precisamos criar um ambiente favorável ao investimento. Essa guerra não interessa a ninguém. O projeto das facções é simples, porem exitoso. Tanto é verdade que várias cidades reivindicam a implantação do Pró-Sertão, um programa em que não entrar verba pública e que leva emprego ao interior, deixando o cidadão em sua terra, evitando o êxodo de pessoas para os grandes centros em busca de emprego”, assinalou.