“Política podre, Desonesta e Humilhante de Natal”, denuncia vereador Cicero Martins

Vereador de Natal, Cícero Martins (PTB) - Reprodução/TV Câmara Natal
Eleito vereador com 3.237 votos (0.89%) em 2016 na coligação: Liderados pelo Povo, Cícero Martins que é filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), recentemente diante de um Plenário obstupefato com o teor de seu pronunciamento, denunciou o que chamou de “Política podre, Desonesta e Humilhante de Natal”, que seria protagonizada pelo prefeito, Carlos Eduardo Alves, a quem fez gravíssimas acusações. (ASSISTIR VÍDEO ABAIXO)
Segundo Cícero Martins, nesses encontros, o prefeito o intimidou a votar contra a eleição do vereador Raniere Barbosa para presidência da CMN, sob a ameaça de “não conseguir nenhum cargo de ASG na prefeitura dele”. Martins revela ainda que Alves tratava Raniere de forma “deselegante e pejorativa”, se referindo a ele pela alcunha de “Cara de Jaca”.
Da mesma forma, segundo o vereador, o chefe de Executivo também se referia ao vereador Ney Lopes Júnior, atual presidente da Câmara Municipal do Natal, com adjetivos impróprios.

EXTORSÃO

O vereador continuou sua explanação, dizendo que Carlos Eduardo “faz uma seleção de vereadores para extorquir e oferecer cargos para que a gente vote no que ele quer”.

Dito isso, ele dirigiu-se aos vereadores presentes e perguntou: “é ou não?”. Todos os edis que estavam na sessão permaneceram calados.

Adjetivando o prefeito de “um político promíscuo e viciado”, sem que nenhum integrante da bancada governista esboçasse qualquer reação em defesa do alcaide, Cicero Martins prosseguiu, denunciando o chefe do Executivo municipal de “nomear secretários, extorquindo e induzindo ao erro”.

FISCALIZAR

O vereador destacou ainda que irá seguir com um mandato focado em fiscalizar o dinheiro público e que irá requerer relatórios de contratos de todas as secretarias municipais, a começar pela STTU e Urbana.

“Ou nós vamos nos unir para acabar com isso, com essa roubalheira crônica, ou vamos morre num discurso demagogo e idiota, refém de um prefeito incompetente”, finalizou Cícero Martins.