Victoria Varejão
Do G1 ES
A Prefeitura de Vitória confirmou, nesta terça-feira (28), a morte de um personal trainer por febre amarela durante uma viagem fora do Espírito Santo. Patrick Lethieri Schuckert, de 31 anos, trabalhava em uma academia em Jardim da Penha e em outra, em Jardim Camburi, na capital. O caso está sob investigação das secretarias de Saúde de João Pessoa e da Paraíba, onde ele estava quando morreu.
O médico e primo da vítima João Vítor Scardini, informou que, devido ao desenvolvimento do quadro clínico, tudo indica que Patrick tenha sido picado em Pedra Azul, na região Serrana do Espírito Santo, onde esteve no final de semana do dia 19 de fevereiro, para uma comemoração familiar. Ele morreu durante viagem a João Pessoa, na Paraíba, nesta segunda-feira (27).
O diretor de marketing da Associação Turística de Pedra Azul, Antônio Carlos de Almeida, disse que não há como afirmar que Patrick tenha sido picado na localidade.
“É uma irresponsabilidade afirmar que ele foi picado lá. Pedra Azul e Domingos Martins tomaram todas as providências desde que o primeiro alerta foi dado, toda a população foi vacinada e houve bloqueio”, destacou.
A Prefeitura de Vitória informou que vai fazer uma ação preventiva Jardim da Penha, bairro onde o personal trabalhava. O mutirão vai acontecer a partir desta quarta-feira (1), na Igreja Evangélica Batista de Vitória, na rua do canal, mas o horário ainda não foi definido.
A vítima foi a Pedra Azul com a esposa e a filha, mas somente ele não havia tomado vacina contra febre amarela, segundo a prefeitura. As duas passam bem.
Investigação
De acordo com o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, o material genético da vítima foi recolhido e deve passar por análises na UFPB e posteriormente em um laboratório no estado do Pará.
Mortes
O número de mortes confirmadas por febre amarela havia subido para 14 no Espírito Santo, até a última terça-feira (21). O boletim divulgado na quinta-feira (23) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontava 43 casos confirmados para o tipo silvestre da doença. Além disso, outros 12 mortes continuavam sob investigação.
