Menino morto em chacina disse a professora que mataria o pai

O menino João Victor Filier de Araújo, 8, assassinado pelo pai, Sidnei Ramos de Araújo, com outras 11 pessoas em uma festa de Réveillon em Campinas (SP), dizia não gostar dele e que o mataria quando crescesse, segundo o relato de uma professora da escola onde ele estudava.

De acordo com Tatiana Ferreira, que foi professora de João Victor quando ele estava no primeiro ano, em 2015, a escola Vivendo e Aprendendo soube da acusação de que o pai havia abusado do garoto.

Segundo ela, havia a orientação de que somente a mãe, detentora da guarda, poderia buscá-lo na escola. Tatiana revelou que, em uma conversa por ocasião do Dia dos Pais, João Victor disse que não comemorava a data. “Ele disse que ele não gostava do pai e que, quando crescesse, queria matar o pai”, afirmou a professora.