Empresário Flávio Rocha se filia ao PRB para ocupar “gigantesco vácuo político”

Flávio Rocha revelou que estava "angustiado" com os rumos do País (Foto: Reprodução)

Por Ciro Marques, portal Agora RN – Agora é oficial: o empresário Flávio Rocha está filiado ao PRB e deve disputar a presidência da República pelo partido, trabalhando para se tornar o “produto político” que uma nova demanda de eleitores procura. Pelo menos, foi isso que Flávio Rocha afirmou no evento desta terça-feira, 27, realizado em Brasília (DF) oficializando a filiação dele no partido.

“Há uma demanda de um novo eleitor, que melhorou e galgou um novo patamar de cidadania e, estranhamente, não se encontra representado em todos os projetos políticos que já se apresentaram até agora. É um inexplicável e gigantesco vácuo que acho que nós, conjuntamente, podemos atender essa demanda. A demanda existe, falta o produto político na prateleira e é isso que venho propor a vocês, que a gente construa projeto em cima desse manifesto”, afirmou Flávio Rocha.

Flávio Rocha já havia lançado, em fevereiro, o movimento “Brasil 200”, que agora deixará de ser um simples “manifesto” de empresários e dos que defende uma economia mais liberal, para ser agora uma base para um programa de Governo.

“Para marcar posição, o Brasil 200 faria muito melhor que uma candidatura. Mas hoje, se eu venho aqui apresentar uma hipótese de uma candidatura do PRB, porque nós, nesse curto período de existência do movimento, formamos a convicção que existe um inexplicável vazio na política brasileira que pode ser ocupado por esse grupo, por esse manifesto”, analisou.

Na última sexta-feira, 23, Flávio Rocha comunicou ao mercado que deixaria a diretoria da Guararapes Confecções, grupo que administra a Riachuelo, para concorrer à Presidência nas eleições deste ano. Ele só exercerá suas funções no cargo que ocupa até o término de seu mandato, no final de abril.

E assumir esse compromisso de deixar a Guararapes para se lançar candidato a presidente, como o próprio Flávio Rocha revelou, não foi nada fácil. “De longe o melhor ano da empresa, todos os indicadores no período de crise, isso poderia ser motivo para comemorar, mas foi um semestre de angustia, porque de nada adianta ocupar a cabine mais luxuosa do Titanic que caminha celeremente para o encontro do iceberg assassino. Era assim que me sentia”, afirmou.