PEC da proteção do idoso por União e estados tem quarta sessão de discussão

Mesa:
1ª secretária da Mesa do Senado Federal, senadora Daniella Ribeiro (PP-PB);
presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP) conduz sessão;
secretário-geral da Mesa do Senado Federal, Danilo Augusto Barboza de Aguiar.
Após mais uma sessão de discussão, PEC poderá ser votada pelo Plenário Waldemir Barreto/Agência Senado

Por Agência SenadoA proposta de emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção ao idoso entre as competências da União, dos estados e do Distrito Federal (PEC 81/2015) passou nesta quarta-feira (30) pela quarta sessão de discussão em Plenário. Ela ainda precisa de mais uma sessão de discussão antes de poder ser votada em primeiro turno.

Apresentada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), a PEC permite que todos os entes federados legislem sobre o tema. O autor argumenta que, diante do envelhecimento da população brasileira, as políticas públicas para pessoas com mais de 60 anos precisam de atualização.

A proposta foi aprovada em 2019 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatório do ex-senador Lasier Martins (RS). Ele esclareceu que o texto original da Constituição já estabelece competência legislativa concorrente da União, dos estados e do DF no amparo de grupos vulneráveis, e considerou pertinente incluir na lista a proteção do idoso.

Para uma PEC ser aprovada, é preciso cinco sessões de discussão antes da votação em primeiro turno e outras três em segundo turno, antes da votação final. O quórum para a aprovação é de no mínimo três quintos da composição da Casa — 49 senadores — em cada um dos dois turnos. Se aprovada no Senado sem alteração, ela poderá ser promulgada.