Mulher suspeita de matar e degolar filho em João Pessoa segue internada em estado grave

Mulher é suspeita de matar o próprio filho em João Pessoa — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
Mulher é suspeita de matar o próprio filho em João Pessoa — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Por g1 PB — A mulher suspeita de matar a facadas e depois degolar o filho de 6 anos nesta sexta-feira (20), em João Pessoa, segue internada em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma. O caso é tratado como um homicídio com sinais de crueldade.

Segundo a Polícia Militar, a mulher reagiu à prisão e, por isso, foi baleada diversas vezes.

A jovem de 26 anos estudou em uma escola de Itambé, em Pernambuco, e se mudou para João Pessoa em 2020, conforme consta em suas redes sociais.

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O velórido da vítima, Miguel Ryan Mendes Alves, aconteceu na mesma cidade na tarde deste sábado (21). Ele foi enterrado no Cemitério Campo Santos, localizado em Pedras de Fogo, uma cidade vizinha.

A suspeita morava no apartamento onde o crime foi cometido há cerca de um mês e não era uma pessoa conhecida pela vizinhança. Ninguém soube informar o que pode ter provocado o crime.

A Polícia Civil confirmou que a mulher foi paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, mas não informou o motivo da internação e quando ocorreu.

A delegada Luísa Correia informou que as investigações ainda estão em andamento e, por isso, não pode passar mais informações.

O crime aconteceu dentro do apartamento onde morava nesta sexta-feira (20), no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa. Foram os vizinhos da mulher que escutaram gritos da criança e barulhos vindo do imóvel e chamaram a polícia. Quando os policiais chegaram, encontraram a criança morta.

O tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse que os policiais encontraram a mulher sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. Foi nesse momento que ela teria tentado atacar os policiais e foi baleada.

A suspeita de 26 anos foi socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde está mantida sob custódia.