Míssil russo atinge prédio do Governo em Kharkiv

Imagem de carro que estava perto de prédio governamental de Kharkiv atingido por míssil russo em 1º de março de 2022 — Foto: Divulgação/Serviço de Emergência da Ucrânia/AFP

Por g1 — Um míssil atingiu a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, na manhã desta terça-feira (1º) e explodiu em frente a um prédio do governo regional. Um vídeo mostra uma grande bola de fogo que envolve carros que estavam no local.

A explosão aconteceu por volta das 8h do horário local (3h em Brasília). O toque de recolher havia terminado duas horas antes, de acordo com o Ministério do Interior da Rússia.

Segundo o jornal “The New York Times”, que afirma ter ouvido os números de funcionários dos serviços de emergência, o ataque deixou 7 mortos e 24 feridos. Imagens internas mostram destruição dentro por dentro do prédio. (CLIQUE AQUI)

Explosão atinge prédio do governo em Kharkiv; veja antes e depois — Foto: Google Street View / Vyacheslav Madiyevskyy/REUTERS

O prefeito da cidade, Igor Terekhov, afirmou que na segunda-feira (28) os russos atacaram um bairro residencial e mataram pelo menos 9 pessoas — sendo que 5 eram de uma mesma família, que morreu em um carro.

Oleg Synegubov, o chefe da administração regional, disse que a Rússia usou mísseis disparados de um veículo militar e os disparou de aviões.

“Esses ataques são genocídio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a população civil”, ele afirmou.

Ucranianos pedem isolamento da Rússia

Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, pediu à comunidade internacional o isolamento completo da Rússia depois dos ataques em Kharkiv.

“Ataques bárbaros por mísseis russos na Praça da Liberdade, no centro, e em distritos residenciais de Kharkiv. Putin não consegue dobrar a Ucrânia. Ele está cometendo mais crimes de guerra só por fúria, [ele] mata civis inocentes”, disse Kuleba.

Mykhailo Podolyak, um assessor da presidência do país, afirmou que a Rússia está atingindo regiões centrais de cidades para causar pânico e matar civis.

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