EMPARN registra chuva em 93 municípios do Rio Grande do Norte

As chuvas ocorreram em todas as regiões do Estado. — Foto: Reprodução/Arquivo

Por g1 RN — A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) registrou chuvas em 93 municípios do Estado entre às 7h de quarta-feira (12) e 7h desta quinta-feira (13), segundo boletim publicado pela manhã.

As chuvas ocorreram em todas as regiões do estado, com destaque para a região Central do estado. O maior volume foi registrado no município de Parelhas, com 81,2 milímetros. A média esperada para o mês inteiro de janeiro era de 26,8 mm no município.

No Oeste Potiguar os maiores volumes ocorreram em Umarizal (75mm) e Riacho da Cruz (54mm).

“A Zona de Convergência Intertropical está atuando no Rio Grande do Norte trazendo condições favoráveis para chuvas”, explicou o chefe da unidade de Meteorologia, Gilmar Bristot.

Chuvas de janeiro

Mesmo com a quadra chuvosa do semiárido ocorrendo somente a partir de março, o mês de janeiro de 2022 vem registrando bons volumes de chuva e boa distribuição em todas as regiões do RN, segundo a EMPARN.

A análise inicial das chuvas acumuladas no estado, até esta quinta-feira (13), apontam 62 municípios com chuvas normais, 37 acima do normal, 8 são considerados chuvosos, 29 secos e 7 muito secos.

Em alguns municípios já choveu mais do que o previsto para o mês inteiro, como em Venha Ver com 142 mm; Senador Elói de Souza, com 119,4mm; e até mais do que o ano de 2021 inteiro, como foi o caso de Nova Cruz, São José do Campestre e Santa Cruz.

“A previsão para o mês de janeiro de 2022 é de chuvas com volumes de normal a acima do normal. Na próxima semana está programada reunião com os meteorologistas do Nordeste para a análise da previsão climática dos próximos meses”, disse Bristot.

Previsão do final de semana

Para o final de semana, as análises dos meteorologistas indicam a permanência das condições climáticas favoráveis para ocorrência de chuvas em todas as regiões. “A previsão para o final de semana é de boas chuvas tanto no interior e na região litorânea”, comentou Bristot.