Fátima Bezerra quer Luiza Trajano, do Magazine Luiza, como vice de Lula em 2022: “Mulher de protagonismo”

A empresária Luiza Trajano comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza. — Foto: Reprodução

Por Portal 98 FM — A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), defendeu publicamente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha como companheira de chapa nas eleições de 2022, como candidata a vice-presidente, a empresária Luiza Trajano, que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza.

Em entrevista à revista Marie Claire publicada nesta sexta-feira (15), a governadora potiguar reconheceu que a própria Luiza Trajano já descartou a possibilidade de ser candidata em 2022, em qualquer chapa, mas disse “torcer” pela composição de chapa para disputar o Planalto.

“Claro que isso não está em discussão, ela própria já disse que não, mas eu torcia pelo Lula presidente tendo como vice Luiza Trajano. É uma mulher de protagonismo, tem responsabilidade social, sensibilidade com a defesa da justiça social. É respeitada nacionalmente”, afirmou Fátima.

Vida pessoal

Na entrevista à Marie Claire, a governadora do RN, única mulher a governar um estado no País, falou ainda sobre sua vida pessoal e como lida com ataques nas redes sociais. Homossexual, ela relatou sofrer com ataques homofóbicos e misóginos nas redes. Perguntada sobre relacionamento, ela não quis detalhar o assunto, mas disse que está sem companheira.

“Já sofri não, continuo sofrendo. Sei muito bem o que é a extensão dessa dor, como ela pode ser cruel. Ainda mais hoje, nesses tempos, com esse fenômeno das máquinas fraudulentas de mentira, calúnia e difamação…”, explicou a petista.

“Tenho sido duramente atacada. E há também os ataques de natureza misógina, pelo fato de eu ser mulher. Na verdade, eu diria que a violência maior que tenho sofrido é a de gênero. De tentar desqualificar a gente. Fazem caricaturas, criam versões como se não tivéssemos capacidade. Aí eles vêm com tudo, com a minha condição de mulher, do ponto de vista da orientação sexual, vêm com todos esses preconceitos e cheios de ódio. Eu não vou citar exemplo porque não vale a pena repetir a violência”, comentou.