Comércio, Saúde e Educação pautam horário de líderes em sessão plenária

Sessão plenária desta terça-feira (5), da Assembleia Legislativa. — Foto: Eduardo Maia

Assuntos relacionados a pequenos comerciantes do interior, Saúde e Educação ocuparam o horário destinado aos líderes partidários na sessão plenária desta terça-feira (5), da Assembleia Legislativa, em pronunciamentos dos deputados Nelter Queiroz (MDB) e Subtenente Eliabe (SDD).

O deputado Nélter baseou a sua fala em ligações telefônicas e mensagens sobre uma operação realizada na região Seridó pelo setor de arrecadação da Secretaria de Tributação do Estado, que considerou uma perseguição aos pequenos produtores e comerciantes de várias cidades.

“Os fiscais que utilizaram 13 veículos estavam parando todos os carros nas estradas, numa verdadeira perseguição aos comerciantes pobres do Seridó que levam carne e queijo para comercialização nas cidades polos da região. Isso é perseguição de um governo perseguidor”, destacou o parlamentar.

De acordo ainda com o pronunciamento do deputado, o governo deu muito incentivo aos grandes empresários e agora quer tirar o prejuízo cobrando dos pobres. “Eu soube que os fiscais chegavam a dizer que tinham o poder de polícia e pediam para que fosse mostrada a carteira de motorista dos comerciantes”, acrescentou Nelter Queiroz.

Já o subtenente Eliabe disse que constatou a superlotação do hospital Clóvis Sarinho e a falta de condições de trabalho dos profissionais de saúde. “Ali é uma situação de guerra. Tinha um paciente que estava dormindo numa cadeira de rodas pela falta de uma maca. Os corredores estão todos lotados. Os profissionais fazendo de tudo para amenizar a dor dos pacientes”, afirmou.

De acordo com o deputado, o Governo do Estado renovou os contratos na área de ortopedia com os hospitais Memorial e Paulo Gurgel, porque os pagamentos estão atrasados. Em seguida, ele falou na volta às aulas, que está sendo divulgada pelo governo, mas que nada foi feito de reforma nas escolas para receber os alunos.” É um problema generalizado na Educação, na Saúde e na Segurança do Estado”, concluiu Eliabe.